No sábado (21) as equipes da Secretaria de Saúde de Chapecó estiveram na Praça Coronel Bertaso distribuindo material informativo e orientando as pessoas sobre o Setembro Amarelo – um mês de prevenção ao suicídio. De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido! Por isso, a Administração Municipal de Chapecó, por meio da Secretaria de Saúde, realiza durante o mês de setembro diversas ações e atividades para divulgar essa temática.
Além disso, uma campanha publicitária vai apresentar essa problemática visando alertar para os sinais e mostrar os caminhos para quem necessita de ajuda. Com o enfoque principal na frase “Você não está sozinho” a campanha mostrará que o suicídio é um grave problema com consequências irreparáveis. Terá um destaque especial para os sinais apresentados pelas pessoas, entre eles: desequilíbrio das emoções; isolamento social; desejo de “dormir para sempre”; desejo de fugir e desaparecer; expressão de “não aguentar mais a vida”; ideia de morte; uso de álcool e outras drogas; histórico de tentativas de suicídio. E também destacará os locais onde os pacientes podem buscar auxílio. Em um dos 26 Centros de Saúde da Família; Rede de Atenção Psicossocial – CAPSi, CAPS AD, CAPS II; Rede de Urgência e Emergência – UPA, PA e hospitais; e CVV – Centro de Valorização a Vida, através do telefone 188.
Saiba mais
O Brasil está entre os países que assinou o Plano de Ação em Saúde Mental 2015-2020, com o objetivo de acompanhar o número anual de mortes e o desenvolvimento de programas de prevenção. Isso porque, no mundo, de acordo com Organização Mundial de Saúde, o suicido é a segunda maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos e que mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano. Já no Brasil, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade, 11 mil pessoas tiram a própria vida, por ano, em média e é a quarta maior causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 29 anos.
