A Cidade do Rock nunca ficou tão iluminada e colorida quanto no show do Coldplay, que encerrou o Palco Mundo neste sábado (10), penúltimo dia do festival em 2022.
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A banda entregou 100 mil pulseiras que acendiam em cores sincronizadas com as músicas. Eles fazem isso há vários anos em suas turnês, mas ainda não tinham experimentado no Rock in Rio.
Os ingleses repetiram duas músicas, “Viva la vida” e “Sky full of stars”. Chris Martin elogiou o público e disse que queria cantar com eles de novo as faixas – sem dizer se a banda estava fazendo alguma gravação.
A banda ainda citou um trecho de “Mas que nada”, de Jorge Ben, e tocou “Magic” com a letra em português. Assim como já fez em outros países nesta turnê, o vocalista leu uma versão traduzida da letra na língua local.
Após essa música, com chapéus ao estilo “gringos no Rio”, Chris Martin deu a deixa para os fãs cantarem parabéns para Jonny Buckland que fez aniversário de 45 anos neste domingo (o show começou depois da meia noite).
O público se empolgou, mas ninguém parecia mais feliz do que Chris Martin. O vocalista agradeceu até pela chuva, que caiu durante todo o show, por mantê-lo limpo.
“Obrigado por estarem aqui na chuva conosco, sendo tão lindos e cantando tão lindamente. Obrigado por superarem o trânsito, a Covid, a chuva, o preço dos ingressos, as filas e todas as merdas que tiveram que superar para virem. Estamos tão gratos e felizes. Estou limpo agora sendo lavado e me sinto bem”, disse o vocalista molhado e empolgado.
Chris Martin até fingiu um desmaio de alegria quando a banda terminou de tocar “Viva la vida”.
Ele desabou, levantou enquanto o público ainda cantava o “ôôô”, disse “muito obrigado” em português e depois falou em inglês: “Foi maravilhoso, vocês foram maravilhosos. Vocês soam incríveis, parecem incríveis. Vamos fazer essa música de novo, acho. Vamos fazer de novo, porque eu vou amar ver mais uma vez. Will, pega a minha deixa, por favor. Lá vamos nós de novo”.
No total, foram quase nove minutos de “Viva la vida”.
Assim como no Rock in Rio de 2011, Chris Martin citou um trecho de “Mas que nada”, de Jorge Ben, ao piano. Dessa vez, ele tocou a música brasileira colada à balada “The Scientist”.
Depois rolou outra repetição, em “Sky full of stars”.
“Está sendo muito divertido. E vocês já são o público mais divertido que já vi na minha vida. A gente poderia estar na cama vendo ‘Game of thrones’, e estamos tendo uma noite ótima. Mas acho que podemos levar para outro nível, e ir para um nível supersônico. Acho que podemos tocar essa música de novo”, disse o vocalista.
Ele pediu, em português, que na segunda vez, o público curtisse a música “sem câmera e nada de celular”. Foram outros nove minutos entre o início e o fim das duas execuções de “Sky full of stars”.
Além das duas faixas dobradas e da outra traduzida, eles tocaram pelo menos uma música dos nove álbuns da banda, exceto “Everyday life” (2019). A maior parte foi do mais recente, “Music of the spheres” (2021). Do G1
