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BRF volta a lucrar: R$ 1,2 bilhão em 2019

A BRF registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão nas operações continuadas em 2019, revertendo um prejuízo de R$ 2,1 bilhões no acumulado de 2018, segundo divulgou a companhia nesta terça (3). Trata-se do primeiro lucro após 3 anos seguidos de prejuízos.

No 4º trimestre, o lucro líquido nas operações continuadas somou R$ 690 milhões, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (R$ 313 milhões).

Já o lucro líquido total societário reportado foi de R$ 297 milhões em 2019, contra um prejuízo de R$ 4,4 bilhões em 2018, após uma série de medidas para reestruturar suas operações, incluindo diversas vendas de ativos.

A receita líquida da maior processadora de frango do país no ano foi de R$ 33,447 bilhões, alta de 10,8% na comparação com 2018.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 1,413 bilhão no último trimestre de 2019, alta de quase 68% ano a ano. Em 2019, totalizou R$ 5,3 bilhões.

A companhia também divulgou alta na margem bruta em 2019, para 24,1% de 16,1% um ano antes, em parte devido a fortes vendas na Ásia e no Brasil, onde a receita líquida cresceu 7,4%, para mais de R$ 5 bilhões no quarto trimestre.

Operação internacional e desafios

 

No segmento internacional, a BRF registrou crescimento de mais de 17% nas vendas no 4º trimestre, para R$ 4 bilhões, refletindo principalmente os efeitos da peste suína africana, que dizimou rebanhos e impulsionou as importações de carne pela China, destaca a Reuters.

Apesar dos custos mais altos de grãos em comparação com o mesmo período do ano passado, a BRF disse que processos mais eficientes de aquisição de commodities e uso de insumos alternativos estavam ajudando a mitigar esses efeitos nas margens.

Enquanto a BRF reduziu seus níveis de estoque por meio de melhorias na logística e controles mais rigorosos de mercadorias no Brasil, seu negócio halal no Oriente Médio enfrenta desafios devido às restrições de embarques entre Turquia e Iraque, o que está impactando sua subsidiária Banvit.

A paralisação das operações da fábrica de processamento de alimentos de Abu Dhabi, que atende ao mercado da Arábia Saudita, também é uma preocupação, disse a BRF. (Fonte G1

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