
Os bandidos que assaltaram agência bancária, na madrugada desta terça (1), em Criciúma, Sul catarinense, e colocaram a cidade em pânico, também incendiaram um batalhão da Polícia Militar e o túnel que liga a cidade à vizinha Tubarão. Ao menos duas pessoas ficaram feridas na ação: um policial, que segundo a PM foi levado para um hospital e está em estado grave, e um vigilante, ferido sem maior gravidade.
Ulisses Gabriel, delegado da Civil responsável pelo caso, afirmou que o objetivo dos bandidos era chegar à tesouraria da agência bancária e que 30 kg de explosivos foram encontrados no local. Vídeos de moradores mostraram outros artefatos espalhados pela cidade. À GloboNews, ele afirmou que a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia do Rio Grande do Sul estão ajudando na busca pelos criminosos.
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A polícia descarta, por ora, uma possível fuga dos bandidos por avião. Segundo o delegado Vitor Bianco Junior, as placas dos veículos usados pelos bandidos em Criciúma são de São Paulo, e os carros são de modelos caros ou luxuosos, como Audi, BMW e Mitsubishi.
“Acreditamos que tenham vindo para a região há algum tempo para planejar a ação”, disse ele. “Não dá para dizer qual facção estaria envolvida. É um tipo de ação a qual nossa região não está habituada”, disse o prefeito Clésio Salvaro (PSDB).
“Em Santa Catarina, em especial aqui em Criciúma, nunca vivemos algo parecido. É uma experiência que não sairá da cabeça dos moradores, infelizmente de uma forma muito negativa”, disse.
O prefeito informou ainda que todas as pessoas que haviam sido feitas reféns já foram liberadas, inclusive seis profissionais da prefeitura que pintavam sinalizações de trânsito na hora da ação e que tinham sido usados como escudo humano pelos bandidos.
Pela manhã, policiais do esquadrão antibombas investigavam um artefato que poderia ser um explosivo e que foi deixado próximo à agência do Banco do Brasil.
O local permanecia isolado e não há previsão de liberação.