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Trump confirma morte de chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi

O chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu durante uma operação militar dos EUA na Síria, confirmou Donald Trump, presidente dos EUA, durante pronunciamento nesta manhã de domingo (27).

Segundo a agência Reuters, dois oficiais iraquianos haviam informado que al-Baghdadi, , foi morto na ação realizada no sábado (26).

A rede CNN tinha noticiado nas primeiras horas deste domingo (27) que a confirmação oficial sobre a morte do líder do grupo extremista depende de exames de DNA e biometria, que já foram realizados.

Foram encontrados corpos de outros três homens e três mulheres no local, também segundo a Reuters.

A TV ABC citou um funcionário do governo americano e afirmou que al-Baghdadi, um dos terroristas mais procurados do mundo, se suicidou ao explodir um colete com explosivos.

Mais cedo, Trump fez uma postagem misteriosa no Twitter em que escreveu, sem dar explicações, que “algo muito grande acabou de acontecer”.

O site da revista “Newsweek” informou que a operação contra al-Baghdadi ocorreu na província de Idlib, no noroeste da Síria, e foi realizada por forças de operações especiais com informações da CIA, a Agência de Inteligência Americana.

O líder da organização jihadista apareceu pela primeira vez em 5 anos, em abril deste ano, em um vídeo de propaganda transmitido pelo Estado Islâmico.

Nascido na cidade de Samarra, no Iraque, em 1971 com o nome Ibrahim Awad Ibrahim Ali al Badri al Samarrai, Baghdadi trabalhou como imã durante anos, antes de se unir à resistência armada contra a ocupação americana do Iraque, em 2003.

Foi detido e encarcerado no campo de prisioneiros de Bucca, administrado pelos EUA, em 2004, antes de se reengajar na luta jihadista.

Ibrahim, o antigo orador, também conhecido como Abu Duaa, optou finalmente pelo codinome Abu Bakr al Baghdadi al Hosseini al Quraishi, em homenagem a Abu Bakr, primeiro califa após a morte de Maomé, e à tribo do profeta, Al Quraishi.

Baghdadi é considerado um dos terroristas mais procurados no mundo, e os Estados Unidos ofereciam US$ 25 milhões por qualquer informação sobre ele.

As incógnitas em torno de Abu Bakr al Baghdadi, são incontáveis e aumentaram depois que ele perdeu o “califado” que proclamou em 2014 na cidade iraquiana de Mossul e que se expandia até a Síria.

Dado como morto em várias ocasiões, Baghdadi já costumava publicar mensagens de áudio encorajando seus seguidores a continuarem sua chamada “guerra santa”. (Fonte G1).

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