Subiu para 8 o número de mortos nos confrontos entre forças de segurança e produtores de coca bolivianos leais ao ex-presidente Evo Morales, disse o ouvidor regional à Reuters, levando Morales a denunciar um “massacre”. Os confrontos também deixaram mais de 100 feridos.
No Twitter, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos condenou o uso desproporcional da força e disse que o Estado tem obrigação de garantir o direito à vida e à integridade física daqueles que protestam pacificamente.
Centenas de apoiadores de Evo Morales tentavam chegar à cidade de Cochabamba para se opor ao governo interino de Jeanine Áñez, que se declarou presidente. A mobilização foi interceptada no rio Huayllani, perto de Sacaba, onde houve o confronto.
Segundo a AFP, o comandante da Polícia de Cochabamba, coronel Jaime Zurita, disse que os manifestantes “portavam armas, escopetas, coquetéis molotov, bazucas caseiras e artefatos explosivos”.
“Estão usando dinamite e armamento letal como (fuzis) Mauser 765. Nem as forças armadas, nem a polícia têm esse calibre, por isso estou alarmado”, acrescentou Zurita. (Fonte G1).