Convido o leitor a fazer um exercício sobre como seria o Brasil de hoje se Fernando Haddad tivesse ganho as eleições de Bolsonaro. Essa reflexão leva em conta a gestão dos governos petistas e os discursos atuais dos líderes desse partido.
Nossas estatais continuariam administradas por grupos políticos que disputariam os cargos mais lucrativos, na ânsia de fazer caixa para as próximas eleições e para seu proveito pessoal. Novas dessas empresas seriam criadas com milhares de cargos públicos, como a indústria brasileira que fabrica preservativos e que consumiu milhões de reais para manter sua estrutura, antes de ser “adotada” pela iniciativa privada no atual governo. Petrobrás e Eletrobrás, as meninas dos olhos dos governos petistas, com certeza estariam abrigando militantes ávidos pelas propinas oferecidas por empreiteiras que sustentaram as campanhas de Lula e Dilma, além de mordomias particulares, conforme recentes decisões dos juízes da Lava-Jato.
Teríamos novamente as empresas campeãs nacionais, a exemplo da JBS que, subornando também uma “pseudo oposição”, especialmente o PSDB, constituiu-se no maior grupo de proteína animal do mundo, custeado com recursos do BNDES, inclusive para aquisição de industrias e a geração de empregos em outros países. Ainda, sob pretexto de incentivar empresas nacionais, veríamos o Foro de São Paulo centralizado no governo federal brasileiro, custeando obras de infraestrutura em países socialistas que comungam dessa mesma cartilha, que cria castas privilegiadas em detrimento a uma população miserável, conforme vemos em Cuba e Venezuela, grandes beneficiadas nos governos anteriores.
Assistiríamos aos discursos do presidente Haddad valorizando a democracia, mesmo sabendo da prática nefasta, autoritária e criminosa de comprar o Congresso Nacional como fizeram no episódio do mensalão. Ainda, conforme hoje defende Lula, líder do PT, teríamos um governo regulando a mídia, em um gesto de censura contra a liberdade de expressão, semelhante ao que fizeram Hugo Chaves e Fidel Castro em seus países, tudo isso apoiado por artistas renomados que, às custas de dinheiro público da Lei Rouanet, apoiariam tal governo pró-cultura.
E assim estaríamos hoje em um Estado de ânimos calmos, com um presidente de discursos refinados e que não comete a heresia da blasfêmia, porém, no caminho silencioso para o abismo do totalitarismo e da miséria, conforme os manifestos teóricos e as práticas dos governos marxistas. Ah! Tudo isso aconteceria ao som do Boa Noite tranquilo e conivente de Willian Bonner…