Coluna PELO ESTADO

RETICÊNCIAS: Mais armas, mais paz

A ação dos criminosos essa semana nos assaltos a bancos em Criciúma-SC e em Cametá-PA nos remete a uma reflexão sobre o momento de violência em que estamos vivendo e os rumos necessários para findarmos esse novo cangaço que toma conta do Brasil, somando-se a milhares de outros crimes cometidos por armas de fogo irregulares todos os anos. Hoje, nosso país é um celeiro de delinquentes, amparados por uma legislação garantista, com decisões de soltura de bandidos perigosos e um engessamento do direito a defesa pelos cidadãos pagadores de impostos. Recentemente, por decisão do Conselho Nacional de Justiça, mais de trinta mil detentos foram soltos em decorrência da pandemia da Covid-19. Muitos voltaram a cometer crimes, gerando na população, já insegura, uma sensação de ainda mais abandono.

O problema vem se agravando há alguns anos. Em 2005, o Brasil decidiu em referendo a possibilidade de o cidadão comprar armas e munições, porém, mesmo com a decisão da imensa maioria a favor desse comércio, o Estatuto do Desarmamento (Lei n.º 10.826/2003), sancionado pelo ex-presidente Lula, é restritivo na sua aquisição. Esses obstáculos para a promoção da autodefesa ocasionaram um aumento expressivo da violência com armas de fogo, números que demonstram a necessidade de revermos esse dispositivo. Embora seja óbvio ululante, é necessário salientar que a maioria dos homicídios no país são provocados por armas ilegais, oriundas do tráfico que abastece criminosos, os quais estão muitas vezes mais bem equipados que as forças policiais.

Entendo que, com os trâmites necessários para a aquisição de armas, como testes psicológicos e idoneidade comprovada, devemos armar o cidadão que hoje se sente desamparado por uma polícia vocacionada, mas mal equipada e com pouco efetivo de pessoal. Além disso, a emergência na defesa da propriedade e da integridade da família, muitas vezes não oferece o tempo necessário para o chamado policial, o que reforça a importância do armamento registrado para os brasileiros que assim entenderem. As invasões a restaurantes e demais comércios, em arrastões que paralisam as vítimas, apenas reforça a certeza da impunidade dos bandidos e a confiança de que ninguém estará armado no local. No caso de Criciúma, com o assalto ocorrendo no centro da cidade, entre prédios, cada cidadão legalmente armado em sua casa poderia ser uma espécie de sniper, afastando os criminosos do local.

Precisamos possibilitar aos brasileiros de bem o acesso a armas e munições, para que ao menos tenhamos a possibilidade de defesa diante do ataque covarde daqueles que encontram em alguns tribunais e juízes garantistas um salvo conduto para a criminalidade…

Eder Boaro – Instrutor Master Mind e colunista político

 

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