
Um novo surto no principal mercado de distribuição de alimentos de Pequim, após quase dois meses sem novos casos, acendeu o sinal de alarme neste sábado (13) na capital da China e no restante do país, diante da ameaça de uma nova onda da covid-19, que destruiria tudo o que foi alcançado até momento.
Depois de verificar que 46 pessoas que haviam visitado o mercado de Xinfadi, no distrito de Fengtai, tinham testado positivo para o novo coronavírus, apesar de não apresentarem sintomas, decidiu-se pelo fechamento do centro de distribuição.
Horas antes, foram confirmados quatro casos de pessoas que estiveram em Xinfadi, por isso foi decidido testar os mais de 10 mil funcionários e fornecedores, além de monitorar rigorosamente todos aqueles que o visitaram desde o dia 30 de maio.
Após a realização dos primeiros 517 testes, surgiram os 46 casos assintomáticos, com o temor de que sejam muitos mais quando todos que trabalhem no mercado sejam testados, assim como os visitantes que estiveram no local nas últimas semanas.
As autoridades isolaram em quarentena 11 comunidades habitacionais próximas ao centro de distribuição de alimentos e, de acordo com a imprensa local, os produtos provenientes do mercado, como legumes, frutas, camarões, entre outros, foram deixados sem coleta devido à necessidade de inspecioná-los para ver se eles tinham vestígios do vírus.
As primeiras inspeções realizadas detectaram o vírus em uma tábua de pescar usada por um fornecedor de salmão importado, explicou o chefe do mercado, Zhang Yuxi.
O salmão, por sua vez, veio do mercado de peixes e frutos do mar Jingshen, também no distrito de Fengtai, que também foi fechado, assim como outros quatro centros de distribuição de alimentos na cidade.
Essa descoberta levou o resto dos mercados e grandes lojas como Carrefour, Walmart, bem como os supermercados de alimentos da capital, a anunciar que estavam retirando salmão, principalmente importado da Noruega, de sua oferta. (Fonte R7).