A confiança dos consumidores chapecoenses voltou a apresentar aumento após redução no mês de novembro. Dessa forma, após cinco meses oscilando entre variações positivas e negativas, o percentual volta a crescer. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chapecoense aumentou em dezembro 10,81%, ao passar de 92,55 do mês passado para 102,56 pontos. Esses dados fazem parte de pesquisa conjunta do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó, através da Divisão de Pesquisa e Estatística (Sicom Pesquisas), e da Unochapecó, por meio do curso de Ciências Econômicas.
Realizada entre os dias 13 e 25 de novembro, a amostra foi composta por 146 mulheres e 94 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. O aumento do índice foi puxado pela confiança de consumidores com renda acima de R$ 3 mil (27,65%), e pelo grupo do sexo masculino (18,74%). Nenhum subgrupo apresentou variação negativa no índice de confiança: a menor variação foi registrada pelos consumidores com idade acima de 65 anos (2,99%) e das pessoas com renda entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil (5,08%).
A pesquisa indica, ainda, aumento nos resultados quanto aos Índices de Expectativas de Consumo (IEC), de Condições Econômicas (ICE) e de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC). O Índice de Expectativas de Consumo teve alta de 6,28%, totalizando 101,39 pontos. No Índice de Condições Econômicas houve aumento de 18,80%, atingindo 104,45 pontos. A pesquisa indica, também, que os consumidores estão mais confiantes com relação às suas finanças e condições para aquisição de bens duráveis, comparando-se com novembro. Isso, conforme a coordenação do levantamento, pode ser reflexo da liberação do FGTS decidida pelo governo federal e pelo pagamento do 13º salário.
Endividamento maior
Outro índice analisado, o do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter. Neste mês, o endividamento apresenta aumento de 11,24%, subindo para 143,66 pontos. Entre os 240 consumidores entrevistados, 67,10% estão com alguma obrigação a pagar. Entre os endividados, 7,0% também estão inadimplentes, ou seja, com obrigações em atraso, especialmente com crédito de lojas e financiamento de carros/moto. (Informações Extra Comunica).