Todos os processos físicos ativos nas 111 comarcas do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), sob a responsabilidade da Secretaria de Digitalização de Processos de Primeiro Grau, devem ser digitalizados até o mês de dezembro de 2021. A notícia foi anunciada durante a visita do presidente do PJSC, desembargador Ricardo Roesler, ao Arquivo Central do Judiciário, em Palhoça, na segunda (20).
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Segundo o chefe da Secretaria de Digitalização de Processos de Primeiro Grau, Jucélio José da Silva, o ritmo de digitalização no setor é de aproximadamente 100 mil processos por ano. O resultado da crescente digitalização do acervo é uma Justiça mais célere e eficiente.
Divididos como se estivessem em uma linha de produção, os servidores realizam a higienização dos processos físicos. Cada página recebe um cuidado especial, em que grampos são retirados e furos ou rasgos são consertados de forma manual. O próximo passo é a digitalização de cada peça do processo. A partir daí os arquivos eletrônicos dos processos digitalizados são disponibilizados às comarcas de origem para integração ao sistema eproc, onde passarão a tramitar.
Uma nova etapa de trabalho, então, será iniciada. “Após a digitalização dos processos físicos ativos nas comarcas, vamos avançar sobre os sobrestados. São cerca de 400 mil processos sobrestados e arquivados administrativamente no 1º grau e mais 25 mil no 2º grau, onde muitas ações têm em média de 10 a 20 volumes”, explica o diretor-geral judiciário, Maurício Walendowsky Sprícigo.
A expectativa é manter o atual ritmo de digitalização, de 100 mil processos/ano, para concluir a digitalização do acervo sobrestado, suspenso ou arquivado administrativamente nos próximos anos. A tramitação da integralidade dos processos do PJSC em meio eletrônico proporcionará celeridade e economia aos cofres públicos, revertendo em serviços mais eficientes prestados para a sociedade catarinense. Assessoria de Imprensa/NCI
