Polícia

Corpo de empresário catarinense foi lavado após morte e abandonado sem sangue

O empresário Gustavo Sagaz foi assassinado no fim de agosto passado, em Florianópolis (SC). O crime foi seguido por tentativas de camuflar o corpo da vítima.

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Os autores do homicídio lavaram e esconderam o cadáver e inventaram uma viagem feita pela vítima. Perícias ainda apontam que o corpo foi encontrado praticamente sem sangue. A investigação é conduzida pela DH (Delegacia de Homicídios da Capital).

Tanto o cadáver quanto o local estavam limpos, sem sinais de sangue, exceto por um detalhe: o solado dos pés tinha manchas vermelhas. “[Foi] possivelmente um descuido de seu algoz”, detalha a investigação. Quando os policiais civis acharam o corpo na Praia do Moçambique, no dia 29 de agosto, Sagaz estava nu.

A situação estranhou os peritos uma vez que Sagaz, sedado, sofreu 36 facadas, segundo os laudos periciais da Polícia Científica.

“Um corpo adulto possui em média 5,5 litros de sangue […] [ele] deveria estar coberto por ele [sangue]”, ressaltam os investigadores.

No entanto, o médico legista encontrou apenas 500 ml de sangue no hemotórax, fator que dificultou a realização de exames. O objetivo dos criminosos seria diminuir os rastros.

Esposa é a principal suspeita

A esposa de Sagaz, Camila Fernanda Franca Pereira, é a principal suspeita na morte do empresário. Presa desde 22 de setembro, ela apresentou informações que foram descobertas falsas pelos policiais, como o paradeiro do marido –  ele estaria a caminho de Rio do Sul, onde compraria um motor, e portava R$ 40 mil.

Dados de antenas telefônicas mostraram que o celular da vítima ficou em casa durante o crime, e mensagens foram encaminhadas a terceiros simulando localizações. A Polícia Civil aponta ainda que ela apagou mensagens nos aparelhos dela e de Sagaz entre os dias 24 e 29 de agosto, quando Sagaz foi encontrado, aponta a investigação. A motivação para o assassinato ainda é um mistério.

No último dia 20, a Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, decretou a prisão preventiva de Camila.

A investigação tem como certa a participação de outras pessoas no crime, principalmente por conta das dificuldades no transporte do corpo — Sagaz era alto e pesado.

Os advogados Raí Fantin Dietrich e Márcia de Moura Irigonhê, que representam Camila Fernanda Franca Pereira, afirmaram ao ND+, na última semana, que comprovarão a inocência da ré.

O que se sabe do assassinato de Sagaz

Os exames periciais identificaram que Sagaz foi sedado e morto em casa. Um dos indícios mais fortes colhidos pela investigação foi o depoimento da filha do casal, de 3 anos, que afirmou ter visto o pai ser agredido pela mãe nas coxas com um “‘pau’ semelhante a um metal”. O juiz acredita que a situação descrita pela criança seja o homicídio do pai. A criança nega que tenha presenciado outra pessoa bater no pai, diz um trecho da decisão judicial que fundamentou a prisão de Camila. A criança relatou ainda que o pai vomitou durante a agressão. Do portal ND+

 

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