
O assassinato da jovem Rosângela Marcoski, de 26 anos, pode ter sido motivado por uma briga pelo preço da carne. A confusão que resultou na morte da mulher iniciou durante uma confraternização de Réveillon no município de Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil e o suspeito, um jovem de 21 anos, está preso preventivamente.
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Rosângela foi morta na noite do dia 31 de dezembro de 2021 durante uma festa de fim de ano em uma casa no bairro Vila de Carli. A residência seria da mãe do suspeito. O caso é investigado pelo delegado da Polícia Civil, Ismael Gustavo Marmitt que é titular da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Videira.
Segundo ele, a jovem foi atingida nas costas possivelmente por um espeto. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. Ela morava em Caçador e deixou três filhos pequenos.
“Conforme o laudo da Polícia Científica, o ferimento nas costas foi causado por um instrumento perfuro inciso compatível com um espeto ou uma faca. Com a oitiva de mais alguma testemunhas e com o laudo do local do crime acredito que poderemos esclarecer esses detalhes”, pontuou o delegado.
De acordo com Marmitt, o suspeito do crime estava em elevado estado de embriaguez, quase em coma alcoólico. “Ele dormiu na cela após a prisão em flagrante e não conseguiu acordá-lo para interrogá-lo.” Dias depois, quando foi ouvido, disse que não se lembrava do que havia acontecido e escolheu permanecer em silêncio.
O suspeito do crime, de acordo com o delegado, não tinha nenhum problema anterior com Rosângela. “Eles eram concunhados, mas tinham pouco contato. Não havia vínculo relevante entre o autor e a vítima”, observou o delegado.

Homicídio qualificado
O Inquérito Policia será encaminhado ao MSPC (Ministério Público de Santa Catarina) e ao Poder Judiciário nos próximos dias. O delegado aguarda apenas o laudo pericial do local do crime e ainda interrogará mais algumas testemunhas. O jovem segue na Unidade Prisional de Videira.
O delegado deve indiciar o suspeito pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo ele, não houve feminicídio porque o gênero feminino não foi a causa do crime e também não foi cometido no âmbito doméstico/familiar. Do ND+