
A atuação da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias do governo de Santa Catarina foi o tema de reunião do Centro Empresarial de Chapecó (CEC) no início da tarde desta quarta-feira (26), com a presença do secretário Beto Martins. Um dos anúncios que ele fez trata da elaboração a ser feita do Plano Estadual de Logística e Transporte, envolvendo os segmentos rodoviário, ferroviário, portuário e aeroportuário. Também anunciou a possibilidade de reforço nas linhas aéreas nacionais, em vista da política do Estado de redução da tributação sobre o combustível para aviões, e disse da intenção de firmar parcerias e ouvir os setores interessados nos assuntos que a Secretaria trata.
Ao abrir o encontro, o presidente do CEC, Carlos Roberto Klaus, explicou sobre a atuação do Centro Empresarial e os segmentos econômicos que envolve, através de três entidades associativas e 14 sindicatos empresariais com representatividade em 110 municípios da região Oeste. Destacou, ainda, a abertura demonstrada pelo secretário “para conversar com a mesma linguagem”.
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Sobre o projeto da ferrovia entre Chapecó e Correia Pinto, o secretário indicou que está com 75% concluído, deve estar finalizado até o fim deste ano e ainda será definida a forma de conexão com a malha ferroviária nacional. Informou que será fixado o marco regulatório estadual para ferrovias, para novos trechos dentro do Estado e que possam ser construídos mediante política do próprio governo catarinense. Perguntado sobre a possibilidade de estudo para a continuidade da ferrovia de Chapecó até a fronteira com a Argentina e Paraguai, para o recebimento de milho, disse que o assunto será analisado.
Porto e aeroportos
Em termos de aeroportos, o secretário Beto Martins especificou que foi concluído no ano passado o Plano Aeroviário do Estado, que envolve cinco aeroportos privados e 19 públicos, 14 destes atualmente em obras. Especificamente quanto ao aeroporto de Chapecó, ao responder questionamentos das lideranças empresariais, avaliou que há dificuldade em mexer na concessão quando “a concessionária está cumprindo o contrato”. Mesmo assim, opinou que já é o momento de Chapecó pensar no aeroporto em novo local como projeto de longo prazo.
Quanto aos portos, o secretário assinalou a estrutura e lembrou que Itapoá e Navegantes possuem grandes armadores como acionistas enquanto outros são públicos. Especificou, ainda, que há necessidade de melhoria em canais de acesso para receber navios de maior porte, de até 400 metros de comprimento.