O presidente do Avaí, Francisco José Battistotti, afirmou neste sábado que quer tentar a anulação da partida contra o CSA, neste sábado, em Maceió, pela Série B – os times empataram por 1 a 1.
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A alegação do dirigente é de que houve interferência externa com a divulgação do teste positivo de Covid-19 do meia Valdívia primeiramente para o supervisor da partida (Osvaldo Lourenço da Silva Junior) e não ao clube. O jogador foi informado no intervalo que está com coronavírus e não retornou para o segundo tempo.
“O que estranha é que alguém credenciado pelo laboratório liga para o membro da CBF. Estranho que um credenciado do laboratório tenha o telefone direto de um responsável pelo jogo. É muito estranho. Depois chegou a informação de que o laboratório é de uma pessoa vinculada ao CSA. Com essa situação convoquei o jurídico do Avaí pedindo anulação do jogo por interferência externa de pessoas não ligadas ao clube. Se tiver condição, certamente vamos pedir a anulação na segunda”, afirma.
“Quem deveria receber esse resultado é a pessoa responsável pelo clube, que o laboratório tinha o contato. Essa pessoa recebeu somente após a informação ser passada pela CBF. A pessoa da CBF foi ao banco antes do fim do primeiro tempo. O responsável pelos resultados recebeu cinco minutos após estar no vestiário”, afirmou Battistotti.
O Lufer Laboratório de Análises Clínicas, que realizou os testes em nove jogadores do Avaí neste sábado pela manhã, pertence a Lumário Rodrigues, superintendente de futebol do CSA.