DestaquePolítica

Planalto teme radicalização do Congresso com prisão de Bolsonaro

A notícia da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou com tom de preocupação no Planalto. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), não deixou dúvidas para os auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a medida radicalizará ainda mais a oposição e tumultuará o Congresso, que retoma suas atividades nesta terça (5) após o recesso parlamentar.

Uma pressão mais incisiva da oposição na Câmara e no Senado, já era esperada pelo governo, após a imposição de medidas cautelares a Bolsonaro. Agora, a preocupação é muito maior. O governo teme que o grupo inviabilize os trabalhos legislativos. As prioridades para o governo Lula na retomada dos trabalhos do Congresso são: o projeto que isenta de imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil, a revisão dos benefícios tributários e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reformula a área de segurança pública.

✅ Quer receber informações no seu celular: Clique AQUI e receba NOTÍCIAS EM SEU WHATSAPP

Ainda há a avaliação que parte do Centrão pode se aliar à oposição e gerar uma crise institucional com o STF, por causa da determinação da Corte para que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) use tornozeleira eletrônica. Longe de ter afeto pelo parlamentar, os congressistas que não possuem lado definido temem a criação de um precedente que possa, eventualmente, ser usado contra eles.

Mesmo com seu seu principal antagonista isolado, auxiliares do presidente Lula acreditam que Bolsonaro terá a figura de vítima, ou até mesmo mártir, reforçada para a direita. Tudo isso num momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impõe sanções comerciais ao Brasil para pressionar o STF a favor do aliado.

 

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios