
O mistério que envolveu uma possível bomba, em Florianópolis é desvendando 8 anos depois. O episódio que virou notícia nacional ocorreu em novembro de 2015, quando foi encontrada uma caixa em frente a um dos mais tradicionais hotéis da capital catarinense, na avenida Beira-Mar Norte. A ação mobilizou policiais do Esquadrão Anti-Bombas da Polícia Militar, provocou o bloqueio do trânsito e deixou muita gente apreensiva com a possibilidade de uma explosão criminosa.
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Conforme reportagem do portal Guararema News, uma mulher, moradora da Capital catarinense, publicou nas suas redes sociais nesta semana um relato que deu luz ao ocorrido na manhã de 20 de novembro daquele ano. Segundo ela (que terá seu nome preservado nesta reportagem), o caso não passou de um engano, provocado por um descuido.
“Meu esposo trabalha com turismo e fechou um pacote para transportar umas senhorinhas. Como a Van era alta, as idosas não conseguiam subir. Como era fim de semana e não havia onde comprar um banquinho, eu tive a grande ideia de embalar dois tijolos em um saco preto com bastante fita crepe. Esse serviu de banquinho para as senhoras subirem na van. Mas meu esposo acabou esquecendo esse banquinho na frente do hotel”, revelou ela.
Ainda segundo o relato, ela e o marido só tomou conhecimento do ocorrido na manhã de segunda-feira (23/11/2015), quando viram a notícia de que o esquadrão anti-bombas estava no local. “Agora eu dou risada, mas na hora fiquei com medo de me prenderem, vai saber, né?”, concluiu a mulher.
Um funcionário do Hotel Majestic foi quem encontrou a misteriosa caixa de papelão junto a calçada. A equipe Cobra do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi acionada e chegou ao hotel por volta das 11h50 para os procedimentos de bomba, mas a suspeita inicial é de que fosse apenas uma possível brincadeira.
Às 12h20, a avenida Beira-Mar foi bloqueada nos dois sentidos, assim como a Mauro Ramos e todo o entorno do hotel. O Bope removeu o artefato para o outro lado da avenida para examiná-lo e, 10 minutos depois, o trânsito foi liberado. Por volta das 12h50, o pacote foi detonado pela equipe, com a presença do Corpo de Bombeiros. Após a explosão, o material foi retirado e encaminhado à para perícia. A situação foi normalizada por volta das 13h.
Na época, o então comandante da 1ª região da PM, Renato Cruz Júnior, ressaltou que abandonar simulacro de explosivo é uma prática que pode acabar em prisão, por crime de falsa comunicação. Imagens dos circuitos de monitoramento chegaram a identificar uma van branca que teria deixado o material ali, mas ninguém foi preso. Do portal Guararema News
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