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Governador Jorginho Mello visita fábrica da Nestlé Purina no Oeste

Em agenda no Oeste catarinense, o governador Jorginho Mello visitou a planta da Nestlé Purina, no município de Vargeão. A nova unidade foi construída para atender à crescente demanda dos mercados interno e externo por alimentos úmidos para cães e gatos. A infraestrutura rodoviária e portuária do estado foi decisiva na escolha de Santa Catarina para sediar a nova unidade da Purina.

Além da logística para o escoamento da produção, o governador destacou outros fatores que tornam o estado atrativo para a instalação de novas empresas. “Santa Catarina oferece incentivos fiscais, segurança jurídica e um ambiente favorável aos negócios. Além disso, temos matéria-prima de qualidade, especialmente nesta região, que contribui para o sucesso de empresas como a Purina. Nós somos um estado forjado no trabalho. Cada município é uma economia diversificada, dá conta do recado. A fábrica da Purina Nestlé é mais uma empresa que vem gerar emprego e desenvolvimento para o estado”, ressaltou o governador.

A Nestlé Purina também foi contemplada com recursos do Programa de Desenvolvimento da Economia Catarinense (Prodec) para a instalação da fábrica em Vargeão. O Prodec é um programa do Governo do Estado que oferece benefícios fiscais às empresas que investem no estado.

Segundo o CEO da Nestlé Purina, Rodrigo Maingu, o investimento total do projeto industrial é de R$ 2,5 bilhões. Este é o maior investimento da Nestlé para a construção de uma unidade fabril desde 2017, quando a Companhia inaugurou a planta de Montes Claros (MG).

O parque industrial foi projetado para futuras ampliações, com a instalação de novas linhas de produção de alimentos úmidos, secos e outras tecnologias voltadas ao setor de petfood.

“A fábrica da Nestlé Purina em Vargeão é um marco para a expansão da marca no Brasil. Esta é a segunda fábrica da Purina no país e vai permitir o desenvolvimento de novos produtos e o aumento da capacidade industrial para fortalecer nossa atuação no Brasil, na América Latina e em outros mercados. Essa evolução da marca só é possível graças às parcerias estratégicas com o Governo do Estado. Neste momento, estamos em fases iniciais de testes de produção para que a operação seja iniciada em 2026”, destacou o CEO da Nestlé Purina, Rodrigo  Maingué.

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Estrutura da fábrica

A fábrica conta com tecnologia exclusiva para a produção de alimentos para cães e gatos e processos voltados à redução de impactos ambientais, como: caldeira a biomassa, equipamentos de produção de última geração, que garantem o uso eficiente de energia e água, utilização de energia elétrica verde, sistema moderno de tratamento de água residual, com emissões dentro dos limites legais e sistema de iluminação eficiente.

A linha de produção é totalmente automatizada, garantindo eficiência no uso de água e energia. A unidade de Vargeão utiliza como matéria-prima proveniente de fornecedores da região.

“A Nestlé Purina acredita que pets e humanos vivem melhor juntos, e tem como principal missão ajudar pets e tutores a compatilharem uma vida longa e saudável juntos, com fórmulas de qualidade e usando alta tecnologia. A matéria-prima é um importante diferencial competitivo na parte de fabricação desses alimentos, assegurando a qualidade, que também reforçamos com um rigoroso sistema de controle que engloba todo o processo de produção”, informou o diretor da fábrica, Evandro Neves.

Mão de obra catarinense

A unidade de Vargeão conta com mão de obra local capacitada por meio de parcerias com o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). O processo de formação de parte dos colaboradores envolveu cursos do Senai, alinhados aos programas estaduais de qualificação profissional.

Os treinamentos abrangeram conteúdos fundamentais para a operação industrial, como mecânica, automação, produção e operação de máquinas. A iniciativa reflete o compromisso do Estado em apoiar o desenvolvimento de competências técnicas que atendam às demandas da nova indústria instalada na região.

“Nós estamos investindo muito em mão de obra qualificada, como nunca foi feito antes. Os empresários sempre cobraram isso. Fizemos essa parceria com a Fiesc e temos também o Catec, que está formando os nossos jovens e trazendo oportunidades reais de emprego nas regiões onde vivem. Um trabalhador capacitado ganha mais, produz mais e isso é bom para todo mundo. Dentro de poucos anos, Santa Catarina será o melhor estado do Brasil em tudo, e será a educação que vai nos levar até lá”, acrescentou o governador.

“Essa parceria é fundamental. A gente está abrindo uma companhia super tecnológica com muita digitalização. Essa é a indústria 4.0, que também traz um crescimento para a região”, complementou o CEO da fábrica.

Nesta fase inicial a fábrica conta com cerca de 200 colaboradores diretos e indiretos. Sidnei Resner foi um dos colaboradores que participou do curso de capacitação do Senai, em Xanxerê. Ele mora em Ponte Serrada e trabalha na fábrica, que já produz em fase de testes, desde outubro de 2023, como operador de máquinas.

“Eu já vinha da indústria, mas a capacitação em si foi algo novo. Isso ajudou muito. Hoje, a gente consegue desempenhar nossa função como operador de um jeito muito melhor. Acredito que, quando o colaborador é capacitado, ele consegue exercer sua função de forma mais eficiente e ainda tem chance de alcançar outras oportunidades”, destacou o trabalhador Sidnei.

Santa Catarina: liderança industrial no Brasil

As indústrias são responsáveis por parte significativa da geração de empregos em Santa Catarina. No primeiro trimestre deste ano, dados do IBGE apontaram Santa Catarina como líder nacional em participação da indústria no mercado de trabalho. Enquanto a média brasileira é de 12,9%, em Santa Catarina o índice chega a 23,2% — o maior do país. Isso significa que o setor industrial responde por quase um a cada quatro empregos ativos no Estado.

Em setembro, deste ano, o IBGE também apontou que Santa Catarina tem o segundo maior crescimento industrial do país nos últimos 12 meses, com alta de 5,3%, bem acima da média nacional de 1,9% e atrás apenas do Pará (6,9%). O desempenho positivo reflete o ambiente de negócios favorável, os investimentos em tecnologia e a política estadual de incentivo à inovação e à competitividade.

 

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