
Um delegado aposentado da Polícia Civil caiu em um golpe do Pix e perdeu R$ 30 mil. De acordo com a vítima, a abordagem foi feita por meio de uma ligação falsa de um banco.
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O aposentado, Mário Gomes da Nóbrega, de 63 anos, atendeu um telefonema suspeito, no qual uma mulher que alegava ser atendente de banco pediu a confirmação de uma transferência de R$ 4,5 mil. “Nunca tinha ouvido falar e disse que a transferência não deveria ocorrer”, confirma Mário.
Após a constatação de que a transferência não era verdadeira, a atendente efetuou diversas perguntas com o intuito de demonstrar preocupação com o alvo, confirmando todos os dados e gerando um código de protocolo falso. “Ela ficou tentando me segurar na linha pelo maior tempo possível”, desabafa.
Ao fim da ligação, a criminosa pediu para que o delegado efetuasse um Pix para uma pessoa de confiança, para confirmar se havia ou não um vírus no smartphone, a vítima seguiu a recomendação e depositou R$ 100 na conta da filha.
“Fiz uma [transferência] de R$ 100 para minha filha e, depois disso, meu celular acabou a bateria. Fiquei algumas horas na rua ainda até chegar em casa para poder ligar novamente”, detalha.
Quando finalmente recarregou a bateria do celular, o indivíduo foi checar o aplicativo do banco, e observou seis transferências de R$ 5 mil para um desconhecido, todas efetuadas em um espaço de 13 minutos.
O aposentado foi ao banco, cancelou todos os cartões e pediu ressarcimento para a empresa: “Não uso mais aplicativo. Para ocorrer algo assim? Não dei minha senha, nem nada, e os golpistas conseguem acessar. Agora me disseram que vão analisar o caso, pois isso tem sido algo recorrente”.
O crime foi registrado no 20º DP do Distrito Federal, onde segue em apuração pelos policiais investigadores. Fonte Costa Norte