Polícia

Corpos continuam aparecendo: Pedreiro matou ao menos 7 e enterrou corpos

Um pedreiro de 43 anos, de Campo Grande (MS), confessou vários homicídios. A polícia já encontrou sete corpos, que Cleber de Souza Carvalho matou friamente e sepultou.

O sétimo cadáver foi localizado neste sábado (16). Trata-se de um homem de 62 anos, que foi morto, possivelmente a pauladas, e estava enterrado em um poço nos fundos da residência onde viva. Ele teria praticado o assassinato enquanto executava um serviço na casa, mas ainda não esclareceu os motivos.

Os investigadores não descartam mais vítimas do pedreiro, que está preso e segue confessando os assassinatos, e também revela os endereços dos corpos. A sexta-feira (15), já tinha sido longa para a Polícia Civil, que passou o dia desenterrando corpos.

Nos demais casos, ele teria agido por motivações materiais, na maioria das vezes, para ficar com os bens da vítima. A polícia apura se Cleber sabia que o aposentado tinha recebido um acerto de um ex-empregador.

Cleber de Souza Carvalho foi preso na madrugada desta sexta. Inicialmente, ele era procurado pelo assassinato do comerciante José Leonel Ferreira, 61 anos, o qual matou para ficar com a residência dele. O crime praticado com uma barra de ferro teve a participação da esposa e da filha, que teriam ajudado a ocultar o corpo. As duas foram presas, contudo, a mulher conseguiu benefício da tornozeleira eletrônica e segue monitorada. O pedreiro decidiu matar o comerciante porque a esposa queria uma casa maior para morar. Mãe e filha foram encontradas na casa, enquanto Cleber havia fugido e preso dias depois na casa de um parente.

Após sua prisão, outros assassinatos vieram à tona. Os casos ocorreram em vários bairros da Capital onde Cleber prestava os serviços como pedreiro, e geralmente matava homens que viviam sozinhos, para ficar com os bens das vítimas.

Sua primeira vítima é o próprio primo, Flávio Pereira Cece, 34 anos, morto em 2015. O motivo do assassinato, de acordo com o delegado Carlos Delano, titular da DEH, responsável pelo trabalho de investigação, foi o interesse do pedreiro em tomar o terreno que era do primo. O imóvel fica aos fundos da casa onde moram familiares de Cleber. Na época, Flávio morava em um barraco e eles construíram um muro para separar o terreno, mas houve uma discordância entre o tamanho da limitação do espaço, o que terminou com o homicídio do primo. (Fonte Diário Digital).

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