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Conhecimento sobre o coronavírus ainda é limitado, afirma comitê da OMS

Três meses depois do começo da crise e da primeira reunião do Comitê de Emergência formado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o líder do comitê, o francês Didier Houssin, destacou a falta de conhecimento que os especialistas e cientistas têm sobre o novo coronavírus.

Ainda se tem um conhecimento limitado sobre como a doença é transmitida e “não temos nada para tratamento e vacinas”, disse o especialista, durante a coletiva regular da OMS, realizada via internet.

Até hoje não se sabe qual animal é o responsável pelo começo da pandemia. Desde janeiro, diversos bichos, como morcegos e pangolins, foram apontados por diferentes teorias como os causadores do covid-19, mas nenhuma pesquisa até agora identificou com certeza qual foi. Agora, a OMS, a FAO e a Organização da Saúde Animal vão se unir para encontrar a resposta.

Os avanços tímidos da ciência em relação ao vírus e a doença, associado ao grande número de novos casos ainda sendo descobertos, fizeram o comitê concordar unanimemente que a pandemia ainda é uma emergência de saúde pública de dimensões globais.

Orientações

O diretor-geral do OMS, Tedros Adhanom, reuniu-se com o Comitê na quinta-feira (30) para discutir a pandemia e pedir aconselhamento de como continuar procedendo para ajudar os países e no desenvolvimento da vacina.

As orientações dadas foram para seguir coordenando os cuidados com a pandemia com ajuda dos países e parceiros; trabalhar com países mais vulneráveis e que precisam de ajuda logística, técnica e com os equipamentos necessários; estabelecer mecanismos para compilar dados de países que conseguiram superar e controlar a pandemia e continuar o trabalho de distribuição de testes e equipamentos, assim como no desenvolvimento da vacina e de um tratamento eficaz.

Parceria com banco para pesquisa

Durante a coletiva desta sexta (1°), Tedros também assinou uma parceria financeira com o Banco de Investimentos Europeu. O dinheiro será usado para ajudar no combate de outras doenças e pesquisas, além da pandemia do coronavírus.

Os dois trabalharão juntos para garantir o desenvolvimento de vacinas, remédios e diagnósticos contra malária, pesquisas de tratamentos inovadores contra bactérias e contra a resistência à antibióticos e no fortalecimento de sistemas de saúde. (Fonte R7).

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