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Bombardeios castigam a capital, Kiev, durante visita do chefe da ONU

A capital da Ucrânia, Kiev, foi alvo de ataques na noite desta quinta (28), durante a visita do secretário-geral da ONU, António Guterres, constataram jornalistas da AFP. Correspondentes da France-Presse viram um edifício em chamas na região bombardeada, os primeiros ataques russos contra Kiev desde meados de abril.

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“Pela tarde, o inimigo disparou contra Kiev. Dois ataques sobre o distrito de Shevchenkovsky”, confirmou o prefeito Vitali Klitschko. Ele acrescentou que “as informações sobre vítimas estão sendo levantadas”.

Por sua vez, o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou os ataques como “um ato de barbárie” e assinalou que os mesmos foram realizados com mísseis de cruzeiro.

“Ataques com mísseis no centro de Kiev durante a visita oficial de António Guterres”, escreveu no Twitter, por sua vez, Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano Volodmir Zelenski.

“Ontem, [Guterres] estava sentado em uma mesa enorme no Kremlin. Hoje, há explosões sobre sua cabeça”, ironizou Podolyak, ao se referir à visita realizada por Guterres, na última terça (26), a Moscou, onde o secretário-geral da ONU foi recebido pelo presidente russo Vladimir Putin.

“Esta é a prova de que precisamos de uma vitória rápida sobre a Rússia e de que todo o mundo civilizado deve se unir em torno da Ucrânia. Temos que agir de forma rápida. Mais armas, mais esforços humanitários, mais ajuda”, disse o chefe da administração presidencial, Andriy Yermak.

Além disso, Yermak pediu que a Rússia seja privada de seu direito de veto no Conselho de Segurança da ONU.

O secretário-geral da ONU chegou nesta quinta-feira à Ucrânia, onde está previsto que ele visite Bucha e Irpin, duas localidades nos subúrbios de Kiev. Os ucranianos acusam as forças russas de cometer crimes contra a população civil nessas localidades.

Guterres se reuniu com o presidente ucraniano e lamentou que o Conselho de Segurança tenha “fracassado” em pôr fim à guerra, iniciada em 24 de fevereiro, com a invasão russa da Ucrânia. Do R7/AFP

 

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