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Anistia, o grito que pautou a esquerda e a direita no 7 de setembro

O grito de independência, que ecoou há 203 anos, foi substituído pelo da “anistia” em 2025.

Em meio ao julgamento histórico no STF contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o 7 de Setembro deixou de ser apenas uma data comemorativa para se consolidar como termômetro da polarização brasileira — com direito a manifestações de esquerda e direita em mais de 20 capitais do país.

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Direita defendeu anistia e Bolsonaro em 2026

Do outro lado do espectro político, líderes de direita e apoiadores de Bolsonaro saíram às ruas pelas principais capitais do país. O destaque ficou com SP, que reuniu, de acordo com o Cebrap, 42 mil pessoas em ato convocado por líderes religiosos e parlamentares.

Ao lado de Zema, Malafaia e Michelle Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas pediu anistia ampla e defendeu a candidatura de Bolsonaro em 2026.

Foto – Reprodução | Instagram

O governador ainda pediu que Hugo Motta paute a anistia e afirmou que o julgamento no STF é “sobre um crime que não existiu”, ao fazer fortes críticas a Moraes.

“Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país”.

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Esquerda defendeu ‘soberania’ e a prisão de Bolsonaro

Em São Paulo, movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda reuniram, segundo o Cebrap, cerca de 9 mil pessoas na Praça da República, sob a bandeira da defesa da soberania nacional e contra a anistia para Bolsonaro.

O ato ecoou o discurso de Lula veiculado no dia anterior em rede nacional, quando o presidente disse que o Brasil “não será colônia de ninguém” e acusou adversários de “traição à pátria” diante das pressões americanas.

Na Esplanada, o desfile oficial também teve protestos. Parte do público gritou “sem anistia” quando o presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou à tribuna.

O feriado foi mais uma amostra da divisão do povo brasileiro às vésperas de um julgamento que pode mudar a história política do país.

 

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