Na última sexta (22),
o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, afirmou que, diante dos desafios durante o combate à pandemia do novo coronavírus, o governo não fixará uma meta para o PIB em 2020. Essa é a primeira vez que Pequim não divulga uma meta numérica desde 1994.
A China reportou sua primeira contração econômica em mais de quatro décadas, recuando em 6,8% ante um ano antes. O governo também indicou que a meta de inflação ao consumidor será de 3,5% em 2020, mais do que a meta do ano passado, de cerca de 3%. Li disse que o governo planeja criar 9 milhões de novos empregos em 2020, menos do que a meta do ano passado. Acredita-se que o desempenho seja mais fraco ainda no primeiro trimestre de 2020.
Ainda sobre o anúncio oficial, governo chinês aumentou de 2,8% para 3,6% a meta de déficit fiscal. Ainda, o governo subirá de 2,15 trilhões de yuans para 3,75 trilhões de yuans (US$527 bilhões) a permissão de endividamento especial de governos locais. A ideia é utilizar os novos recursos em projetos de infraestrutura, apoio a empresas e regiões afetadas mais severamente.
As estimativas da Reuters apontam que o estímulo total será em torno de 4% do PIB. Por fim, foi divulgado que os estímulos monetários serão mais flexíveis em 2020. Pequenas e médias empresas podem postergar o pagamento de empréstimos e juros por 9 meses, até março de 2021, o que deve estimular o empréstimo pelos grandes bancos em 40% (pelas estimativas do governo).
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