O processo de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice-governadora Daniela Reinehr, aberto pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e os possíveis desdobramentos. Esse foi o tema tratado em reunião do Centro Empresarial de Chapecó (CEC) realizada na tarde desta sexta (31), e na qual esteve presente a vice-governadora de Santa Catarina.
Daniela Reinehr explicou os procedimentos adotados, a causa do pedido de impedimento e disse que não há motivos para o processo, decorrente de aumento concedido aos integrantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Segundo ela, a iniciativa “é ilegal, frágil e sem consistência jurídica”, especialmente quanto ao fato de seu nome ter sido arrolado. Admitiu, entretanto, que há os componentes políticos envolvidos em toda a situação. Argumentou, ainda, quanto à necessidade do Estado sair da instabilidade, principalmente em decorrência da crise do coronavírus e disse que há uma série de ações que precisam ser realizadas em favor do desenvolvimento.
No encerramento da reunião, o presidente do Centro Empresarial, Cidnei Luiz Barozzi, assinalou a importância de se ter o posicionamento da vice-governadora, que solicitou o encontro com as lideranças empresariais. Especificou a necessidade de ter informações para, eventualmente, ser adotado algum posicionamento quanto a todo o processo, “sempre preservando o papel das entidades”. Nesse sentido, também indicou a possibilidade de serem ouvidos os deputados estaduais que representam na região Oeste na Assembleia Legislativa. (Extra Comunica).