Saúde

Unimed Chapecó lança campanha unificada de conscientização para o diagnóstico precoce de doenças

O câncer não escolhe raça, idade, gênero ou período para ser diagnosticado, por isso, o zelo pela saúde deve ser uma ação constante. Para sensibilizar sobre a importância de prevenir doenças e do diagnóstico precoce a Unimed Chapecó lançou na noite nesta terça (29) a campanha “Razões para um cuidado infinito”. O evento foi realizado no Santa Maria Test House e reuniu médicos, pacientes e familiares protagonistas da campanha e profissionais da imprensa.

No lançamento foi apresentado o slogan da campanha, e a identidade visual que aproveita as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul para promover a ideia de saúde integral e infinita, ou seja, constante. A partir dos laços que simbolizam os movimentos em prol da saúde, chegou-se ao símbolo do infinito, utilizado como identidade da campanha.

Na ocasião, foram apresentados os painéis com os protagonistas da campanha (pacientes e familiares), que retratam a emoção na sua essência. Os painéis estarão à disposição de entidades e empresas para exposição itinerante até outubro de 2020. O símbolo do infinito foi escolhido para incentivar o indivíduo e sua família a viverem novas situações que exigem redefinições, formas de enfrentamento das doenças, mudanças no funcionamento familiar e períodos de adaptação.

“O propósito da campanha é que a partir de hoje todos se cuidem infinitamente, afinal estamos todos sujeitos a desenvolver doenças. Além de falar continuamente em prevenção para todas as pessoas sem importar com data, de forma infinita”, explicou o diretor de marketing e relacionamento da Unimed Chapecó e cirurgião torácico, Dr. Rovani José Camargo.

De acordo com Camargo, a campanha será um ato contínuo na cooperativa médica. “Mesmo que o Outubro Rosa e Novembro Azul tenham apelo mundial no diagnóstico precoce nem todos os tumores são diagnosticados nesses meses. Há tumores de intestino que são a terceira maior causa de morte em mulheres, tumores de pulmão que são a quarta maior causa de morte em mulheres e a terceira maior em homens, além de outros inúmeros tumores. Então, este símbolo apesar das cores azul e rosa, que remetem a essas duas campanhas bem-sucedidas mundialmente, representa uma visão maior, de que as doenças não escolhem um período e precisamos lidar com essa situação”, comentou.

A mastologista Dr. Estela Eidt enalteceu que a campanha é uma união de esforços para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce. “O ideal é sempre chegar antes, ou seja, identificar o mais breve possível a doença. No câncer de mama, por exemplo, utilizamos o rastreamento verdadeiro, a mamografia e o autoexame. Também incentivamos para que as mulheres tenham uma alimentação saudável e pratiquem atividade física regularmente”, destacou.

Segundo o urologista Dr. Leandro Viecili a campanha também auxilia na redução do preconceito infundado em relação a prevenção do câncer de próstata. “As pessoas não podem ter receio de procurar um médico ou de realizar um exame preventivo. Pois, ao ter um diagnóstico precoce do câncer de próstata e com tratamento adequado o índice de cura é de mais de 90%”, enalteceu.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

O paciente, Ary Fiorini, de 77 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de próstata há dois anos e meio durante exames de rotina, que realiza há mais de 30 anos regularmente. Após, identificação da elevação do PSA (Antígeno Prostático Específico) e confirmação na biopsia, realizou 37 seções de radioterapia. “Ao receber a notícia me abalei, porém depois encarei a doença com otimismo, confiança e fé em Deus. Atualmente, estou curado, continuo zelando pela minha saúde e sempre aconselho as pessoas para que façam os exames periodicamente”.

A assistente de autorizações, Ana Paula Uavniczak, de 27 anos, identificou o câncer de mama em um exame de rotina em dezembro de 2018 e após análise do diagnóstico passou pela primeira cirurgia em abril deste ano. Neste mês de outubro finalizou as quimioterapias, e como seu câncer é genético o próximo procedimento será a retirada das duas mamas. “No início do tratamento foi impactante, mas estava bem confiante e sabia como enfrentar a doença, pois tinha vivido essa experiência com minha mãe. Recebi muito apoio da família, dos amigos e dos colegas de trabalho. Hoje, posso agradecer por esse processo, pois vejo a vida de outra maneira e aprendi a valorizar o que realmente importa”, relatou.

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