Coluna PELO ESTADOPolítica

RETICÊNCIAS: Querem implodir o Brasil

Sérgio Moro saiu do governo alegando proteger sua biografia, porém, mal sabe que a mesma já está deteriorada pelas atitudes infantis e danosas à pátria que o mesmo cometeu ao, em meio a uma pandemia, expor o governo com ilações, criando um desgaste político que teve consequências na economia, fragilizando ainda mais nossa moeda. Não bastasse a imaturidade política do ex-juiz, seus advogados de defesa, os mesmos que defenderam Eduardo Cunha e a Odebrecht na Lava-Jato, querem que o STF autorize a divulgação da íntegra do vídeo onde supostamente Bolsonaro tenta interferir na Polícia Federal. Sabemos que nas reuniões internas de governo, quando o chefe do Executivo recebe seus homens de confiança, as pautas são diversas e as formalidades perdem espaço para maior objetividade do encontro. Além disso, são abordados assuntos estratégicos ao país, os chamados segredos de Estado, exigindo a confidencialidade dos temas. Isso não significa não dar transparência aos atos do governo, mas proteger a nação de possíveis crises diplomáticas, uma vez que outros países que têm relações comerciais com o Brasil são citados.

Essa semana, o Ministro Celso de Mello vai decidir se autoriza a divulgação na íntegra da reunião ou permite que apenas os trechos inerentes à investigação das denúncias de Moro venham a público. O STF, na figura do decano da Corte, já deu uma celeridade ao caso nunca vista em decisões anteriores do tribunal. Vale lembrar que o Ministro determinou cinco dias para que Moro prestasse depoimento, na famigerada noite das pizzas, em Curitiba, enquanto ações de Renan Calheiros e outros acusados de corrupção não merecem julgamento. Ainda, na noite de terça-feira, a fim de assistir o vídeo da reunião ministerial, Celso de Mello faltou à sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que analisaria denúncias contra o senador Humberto Costa (PT-PE), o ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) e o ex-deputado Aníbal Gomes (MDB-CE) na chamada lista da Odebrecht, do Petrolão. Com a ausência do nobre Ministro, o tema saiu da pauta, demonstrando que quando se trata de combate a crimes contra os cofres públicos o STF tem tido parcimônia de sobra.

E, assim, a mercê dos caprichos hermenêuticos do Ministro Celso de Mello, esperamos que somente os órgãos inerentes ao caso tenham acesso a íntegra da reunião, pois interessa apenas aos políticos que querem implodir o país, como Sérgio Moro, expor segredos de Estado…

Eder Boaro é instrutor Master Mind e colunista político

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