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Polícia Civil conclui inquéritos para apurar dois fatos que resultaram em 6 mortes em Chapecó

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da DIC/Fron de Chapecó, concluiu os inquéritos policiais instaurados para apurar as circunstâncias de dois graves fatos com características similares ocorridos na cidade de Chapecó, em que seis pessoas restaram mortas no interior de suas residências, obtendo as seguintes conclusões:

CASO I

O primeiro caso ocorreu na residência da família de Michel Ribeiro Lopes de Gois (31 anos), situada no Bairro Pinheirinho, no início da manhã do dia 6 de novembro de 2019. Após notarem a ausência de Michel e de sua esposa Eliane Mayeski de Gois (28 anos) em seus locais de trabalho, bem como da filha do casal Elisa Mayeski de Gois (3 anos) na escola, colegas de trabalho de Michel foram ao condomínio onde morava a família em busca de informações.

Sem conseguir contato com qualquer pessoa de dentro do apartamento, cuja porta principal estava trancada, acionaram policiais militares, que então adentraram à residência e constataram que os três familiares estavam mortos.

A partir de então, a Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal, promoveu a completa investigação, restando apurado, assim, que Michel, munido de uma arma de fogo, por volta de 6h15min da manhã, matou a sua esposa e a sua filha, sendo que, em seguida, atirou em si, causando a morte dos três familiares.
Segundo relatos de testemunhas, Michel teria se queixado de alguns problemas pessoais que vinha enfrentando, sendo esta a provável motivação para os crimes e o suicídio.

Não foram constatados quaisquer elementos que indiquem em outro sentido, como, por exemplo, a autoria ou a participação de outra pessoa, tanto é que foi constatado que Michel deixou escritos em tom de despedida.

CASO II

O segundo caso se deu no dia 14 de janeiro de 2020, na residência onde Fernando Prazido (31 anos) morava com sua esposa, seu filho Matheus Antônio Prazido (2 anos) e sua mãe Doralina Prazido (63 anos), no Bairro Efapi.

Na tarde do dia 14, Fernando enviou, de sua casa, uma mensagem de áudio em grupo familiar do aplicativo WhatsApp, dizendo que teria cometido um grande erro.

Familiares, assustados, tentaram realizar diversas chamadas, ao que Fernando não atendeu, razão pela qual foram à sua casa. No quintal, visualizaram, por entre uma janela, Doralina Prazido deitada em uma cama, com evidentes sinais de agressão e severamente debilitada.

Sem conseguir acessar o imóvel, já que todas as portas e janelas estavam trancadas, e temendo a reação de Fernando, acionaram a Polícia, sendo que os agentes ingressaram à casa, constatando a presença de Fernando e de seu filho Matheus, ambos já sem vida, bem como de Doralina, que ainda apresentava sinais vitais. Em que pese socorrida, Doralina veio a óbito apenas no hospital.

A Polícia Civil, incumbida da investigação, realizou as diligências cabíveis, com o apoio do Instituto Geral de Perícias, que realizou os trabalhos periciais.

Restou apurado que Fernando, imbuído de sentimentos negativos causados por problemas pessoais, decidiu por golpear o seu filho com um halter, causando-lhe a morte. Após, teria agredido a sua genitora, que veio a falecer no hospital, e, por fim, suicidou-se, cortando os seus próprios pulsos e se auto desferindo golpes de faca.
Testemunhas ouvidas confirmam que Fernando queixou-se de problemas pessoais que enfrentava. Também, neste caso, descarta-se qualquer participação de terceira pessoa.

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