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Microcrédito é alternativa para quem quer comprar a casa própria

A manicure Rose Stanck e o motorista Paulo de Lima começaram a construir a própria casa no bairro Ferrovia, em Lages. Mas quando as limitações financeiras viraram um problema para concluir a obra, eles buscaram no microcrédito a solução.

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A ajuda para eles surgiu em julho de 2020 no Banco da Família, maior nome das microfinanças no Sul do Brasil. A entidade, que entre seus produtos tem o “BF Casa”, uma linha especificamente voltada para financiar construção ou compra de moradias, em nove anos emprestou R$ 36.532.851,40 em 3.176 operações realizadas na região. Santa Catarina, estado sede da instituição, já teve R$ 25.942.064,11 liberados para 2.282 clientes. No Rio Grande do Sul o total foi de R$ 8.107.199,84 para 640 operações e, no Paraná, o valor é de R$ 2.274.684,41 em outros 238 casos.

De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, referência nacional na criação de indicadores econômicos, financeiros, demográficos e sociais, o déficit habitacional no Brasil é de 5,6 milhões de moradias. Tendo como base o ano de 2019, a instituição afirma que a tendência é de crescimento na defasagem por causa do gasto excessivo dos aluguéis. “Desde o início de nossas atividades nós apoiamos famílias que não são atendidas pelos bancos comerciais e vivem o problema do aluguel. Para esse público, o microcrédito passou a ser um agente transformador e a solução ideal”, comentou Isabel Baggio, presidente do Banco da Família.

O casal de Lages e os demais clientes aproveitaram as condições desburocratizadas para obter os empréstimos. Para a análise de crédito são exigidos apenas carteira de identidade e CPF, os três últimos comprovantes de renda se a pessoa estiver empregada, comprovante de residência atualizado e o orçamento para construção ou compra do imóvel. A taxa de juros é de 2,09% ao mês e os limites são de R$ 500 até R$ 25 mil, para serem pagos em um prazo de 60 vezes. Alessandro Bonassoli/All Press Comunicação Integrada

 

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