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Homem que matou integrante de facção criminosa oposta é condenado a 36 anos

O último júri popular do mês de outubro na comarca de Chapecó levou quatro réus ao Tribunal. Eles eram acusados de homicídio, tentativa de homicídio, cárcere privado e associação criminosa armada. A sessão acontecia normalmente até que um dos réus delatou os demais. O processo foi dividido e dois dos acusados prosseguiram no Tribunal. Os outros serão julgados depois da tramitação do novo processo. Um quinto envolvido foi condenado a 29 anos de prisão, ainda em 2018.

Sendo assim, um dos indiciados foi condenado a 36 anos por todos os crimes pronunciados, em regime fechado. O outro acusado foi absolvido da tentativa de homicídio e condenado por cárcere privado com pena de três anos, também em regime fechado. O conselho de sentença foi composto, por sorteio, por duas mulheres e cinco homens. O júri se estendeu por mais de 12h.

O crime em discussão ocorreu no dia 19 de fevereiro de 2017, na saída de um baile em Cordilheira Alta. De acordo com a denúncia, a vítima comunicou ser integrante de uma facção criminosa rival a qual os autores fazem parte. A mulher que acompanhava o homem foi levada, no próprio carro, a uma residência no bairro São Pedro, em Chapecó, onde ocorreu o “tribunal do crime”. Os cinco acusados decidiram pela morte dela já que era testemunha do homicídio do companheiro. Os réus teriam levado ela, no mesmo carro, até uma rodovia onde disparam diversas vezes contra a mulher. Depois que o grupo saiu, a nova vítima pediu ajuda e foi socorrida.

O júri desta sexta (1º), no fórum da comarca de Chapecó, inicia às 9h. Serão dois réus acusados pelo homicídio de um homem na madrugada do dia 27 de maio de 2017, no Parque das Palmeiras, antigo “lixão” municipal. A vítima foi atingida com golpes de facão quando abriu a porta de casa para os agressores. O motivo seriam desavenças entre a vítima e as famílias dos acusados. (Informações NCI/Comarca de Chapecó).

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