O Brasil registrou 1.128 casos confirmados de novo coronavírus e 18 mortes até tarde deste sábado (21), disse o Ministério da Saúde.
A taxa de mortalidade é de 1,6%, mas, segundo o governo, poderá cair nas próximas semanas, com o aumento da realização de testes, que devem passar a incluir casos em que os sintomas são leves.
A maioria dos registros da doença, 459, foi feita no estado de São Paulo, onde também houve o maior número de mortes até agora: 15. As outras 3 foram no estado do Rio de Janeiro.
Apenas Roraima não tinha notificações no momento do balanço federal, mas, na noite deste sábado, o estado confirmou seus primeiros casos.
Testes serão feitos em casos leves
“Vai aumentar muito a velocidade de diagnóstico em todo o Brasil”, completou. Até então, somente pacientes com sintomas graves eram testados.
Os novos 5 milhões de testes serão priorizados para profissionais de saúde e unidades básicas de saúde, disse o secretário.
Segundo Oliveira, nas próximas semanas, deve-se chegar a 10 milhões de testes entregues.
“Vamos, muito em breve, implantar uma estratégia similar ao que a Coreia (do Sul) realizou lá, usando um ‘drive thru’ de testes em alguns centros, para aumentar a detecção a partir da testagem rápida, evitando que as pessoas tenham que ir a uma unidade de saúde”, detalhou.
Diferentes tipos de testes
Até agora, foram distribuídos 27 mil kits de diagnóstico do coronavírus para todo o Brasil, comprados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Eles são de um tipo chamado RTPCR (ou PCR), que, segundo o secretário, requer mais procedimentos de preparação, apesar de ser rápido e dar o resultado em até 2 horas.
“Ele é trabalhoso para se realizar todas as etapas. O outro teste, que é o que estamos adquirindo agora (5 milhões), é um teste rápido, sorológico”, explicou Oliveira, comparando o exame ao de glicemia que, em alguns minutos, apresenta o resultado.
“Isso só foi possível pela evolução da ciência, porque agora a gente conhece mais o vírus, e as empresas, as indústrias que produzem esses testes estão tendo condições de produzir em grande quantidade.”
Todos os 1.128 casos foram confirmados por exames laboratoriais, mas não há informação sobre quantos testes foram realizados no país até agora. O secretário afirmou ainda que não existem insumos (materiais) em quantidade suficiente para realização indiscriminada de testes.
Também não foi divulgado o número de pessoas internadas com a doença. Oliveira disse que esse dado será informado na próxima entrevista do ministério, neste domingo (22). (Fonte G1).
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