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FAKE NEWS: Luciano Hang é alvo de operação da PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta (27) em endereços que pertencem ao empresário Luciano Hang, em Brusque e Balneário Camboriú. A operação faz parte do inquérito das Fake News, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a divulgação de notícias falsas e ameaças contra ministros da Suprema Corte e seus familiares.

Os policiais apreenderam celulares e computadores do empresário catarinense. Os mandados foram cumpridos na sede da Havan, na Rodovia Antônio Heil, e em dois endereços residenciais do empresário – um deles na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú.

O advogado de Hang, Fábio Roberto de Souza, disse que ele se manifestará por meio de nota ainda durante a manhã. Em uma “live” nas redes sociais, o empresário disse que o material apreendido provará que ele não tem envolvimento com a divulgação de fake news:

Sei o quanto é importante a independência dos poderes, que tenham autonomia. O que eu penso coloco, nas minhas redes sociais. Jamais atentei contra ministro ou contra o STF. Isso vai estar provado no meu celular”, afirmou.

Além do empresário, também são alvos da operação o ex-deputado Roberto Jefferson, e ativistas bolsonaristas. Entre ele, Sara Winter, que coordena um acampamento para treinar militantes favoráveis ao governo, e o blogueiro Allan dos Santos. São cumpridos ao todo 29 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Paraná, além de Santa Catarina.

O inquérito das fake News é comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, que expediu os mandados de busca. A apuração começou em agosto do ano passado, e o inquérito, sigiloso, está sob responsabilidade de uma equipe de delegados de Brasília.

A operação desta manhã tem como alvo um grupo suspeito de distribuir fake news contra autoridades, e quatro suspeitos de financiarem o esquema de divulgação.
Inquérito polêmico

O inquérito das fake news causou polêmica entre juristas quando foi instaurado, em março de 2019, pelo ministro Dias Toffoli. A investigação não seguiu o rito normal – não foi solicitada por autoridade policial, e a escolha do relator, ministro Alexandre de Moraes, ocorreu sem sorteio.

O Supremo avalia que a investigação é legal porque Suprema Corte é autorizada a investigar crimes que a envolvam – no caso, como vítima. Em janeiro, o inquérito foi estendido por mais seis meses. O que significa que está próximo da conclusão.

Durante a crise causada pela troca de comando na PF – e a consequente demissão do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o a equipe de delegados que conduz o inquérito das fake news e o das manifestações antidemocráticas fosse mantida nas apurações, mesmo com a saída de Maurício Valeixo da direção da Polícia Federal. O mesmo grupo de delegados é responsável pelas duas investigações. (Fonte NSC).

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