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Empresário suspeito de manter funcionários em situação de escravidão paga fiança e é liberado no RS

O homem de 45 anos acusado de recrutar cerca de 180 homens vindos do Nordeste para trabalhar na safra da uva e para o abate de frangos para empresas da Serra Gaúcha, e que supostamente estaria os mantendo em um alojamento em condições semelhantes a escravidão, pagou fiança e foi liberado do presídio na tarde desta quinta (23).

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Ele havia sido preso na noite de quarta (22), em uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PRF) Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que contou com apoio da Brigada Militar.

A fiança foi de 30 salários mínimos, cerca R$ 39.060,00. Os trabalhadores relataram aos policiais e membros do MTE diversas situações desde que chegaram ao local no bairro Borgo, no dia 2 de fevereiro, tais como atrasos nos pagamentos dos salários, violência física, longas jornadas de trabalho e alimentos estragados. Também disseram que eram coagidos a permanecer no local sob pena de pagamento de uma multa por quebra do contrato de trabalho.

O MTE irá analisar individualmente os direitos trabalhistas de cada trabalhador para a buscar a devida compensação e seguirá na investigação do caso. A Prefeitura de Bento Gonçalves, emitiu uma nota informando que desde o início da operação decorrente de denúncia de trabalho análogo à escravidão, está atuando ao lado da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no atendimento aos trabalhadores.

A prioridade da atuação é dar suporte e garantir apoio aos trabalhadores, providenciando transporte e alojamento temporário. Todas as ações estão sendo coordenadas pela Secretaria de Esportes e Desenvolvimento Social (Sedes). Fonte Serranossa

 

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