Um episódio lamentável e covarde foi denunciado por uma mãe em Florianópolis. Ela registrou Boletim de Ocorrência e acionou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por conta de agressões contra sua filha portadora da síndrome de dow, dentro da escola da rede estadual. E pasmem, segundo a denúncia a agressora é a professora da garota.
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As agressões foram relatadas por outras crianças que presenciaram a cena e contaram para os pais.
“Ela tava sendo agredida, ela estava sendo xingada, ela estava sendo envergonhada, foi estarrecedor, me dilacerou”, conta a mãe sobre quando soube das agressões.
“Quando ela faz alguma coisa (…) a professora fica empurrando a cabeça dela, fica beliscando ela”, diz a criança.
A professora teria chegado a falar para os alunos não contarem aos familiares sobre o que acontecia na sala de aula. “Ela estava coagindo as crianças, elas falaram, as três deram o mesmo depoimento para mim, que não era para contar para os pais”, diz a mãe da menina.
A família percebeu que o comportamento da filha havia mudado, assim, as denúncias confirmaram uma desconfiança dos pais. “Ela estava agressiva, ela falava muitos palavrões, dizia ‘cala boca’. Ela tava tendo caso de diarreia, levamos ela ao médico no início do ano”, explica a mãe, que diz que os exames estavam normais, mas a filha continuava com os sintomas.
A mãe da criança, que prefere não se identificar, chegou a conversar com a professora que teria praticado as agressões. A professora negou que ela ou qualquer outra pessoa dentro da escola estaria agredindo, ou coagindo a menina.
A Polícia Civil informou que a denúncia foi recebida pela Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) e que a delegada encarregada irá iniciar uma investigação.
Posicionamento da Secretaria de Estado da Edução
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que está apurando a situação e que a escola vai tomar todas as providências cabíveis, após a verificação dos fatos. A secretaria informou que é contra qualquer tipo de violência dentro e fora das escolas. A SED diz que possui equipes com psicólogos e assistentes sociais para prestar apoio a toda comunidade escolar.
Em um áudio, uma criança conta o que teria presenciado contra a colega de sala. Do SCC10