VACINA
Chapecó recebeu nesta terça (19), 3.317 doses da vacina Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O número é bem inferior do esperado, mas, já demos o primeiro passo nessa longa caminhada de imunização da população contra o Covid-19 que já causou muitos danos em todo o mundo.
Os grupos prioritários nessa primeira etapa contemplam: profissionais de saúde que atuam na linha de frente de atendimento a Covid, indígenas, idosos acima de 75 anos e acima de 60 anos que que se encontram em instituições de longa permanência.
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Não sou nenhum especialista da área, nem cientista, mas acredito que neste primeiro momento deveríamos vacinar todos os profissionais de saúde, pois estão mais expostos ao contágio por trabalhar diuturnamente com pessoas infectadas. E depois, com a chegada de novos lotes de vacina, iniciar a imunização de outras pessoas. Porém, essa decisão não compete ao prefeito nem ao secretário de saúde, as doses chegaram, digamos assim, carimbadas, devendo ser dividida entre todos os grupos da primeira etapa. Mas já traz um alento e uma luz no fim desse longo e escuro túnel que estamos percorrendo há quase um ano.
POLITICAGEM QUE MATA
Infelizmente a politicagem partidária, vem causando um alvoroço na população. O fato dessa vacina que temos disponível agora, neste primeiro momento, ter insumos e desenvolvimento chinês, faz com que muitos “especialistas” de redes sociais, que não são capazes de ler e se inteirar do assunto, estiguem um movimento contra a vacina, desdenhando inclusive por conta da eficácia da mesma. Quando alguns acéfalos colocam a política e seus interesses pessoais à frente da saúde, ou qualquer outra área. É o mesmo que puxar o gatilho de uma arma invisível que mata tanto quanto uma arma de fogo. Para facilitar o entendimento de alguns, deixarei logo a baixo um desenho, pois, quem sabe assim, fique mais fácil e didático de compreender. Lembrando que a vacina não ter partido.
MAU EXEMPLO
O extremismo da deputada federal Caroline De Toni (PSL), tem sido um mau exemplo a população. Em entrevista à jornalista Raquel Lang, durante o programa Studio Condá, deixou explícito ser contraria a vacina chinesa Coronavac, deixando explicito, pelo menos para mim, que essa sua posição é por questões políticas, sem levar em conta a necessidade emergente da população. Em outro ponto da entrevista, disse que não irá tomar a vacina, pois, como já teve contato com o vírus está imune.
Nobre deputada, não existe nenhum estudo que comprove que uma pessoa fique imune ao vírus após ter sido infectado pelo mesmo. Devemos respeitar mais a ciência e os médicos, pois eles sim, tem conhecimento e estudam todos os dias os casos para nos passar informações sérias. Acredito que a senhora, pelo cargo que ocupa, deve pesar um pouco mais suas palavras, pois, sua opinião pode levar muitas pessoas a acreditar nisso. O que mais assusta é que a deputada parece acreditar no que diz. É hora de nos unir, procurar se informar melhor e ajudar, coisa que pouco tem feito.
LIMPEZA DE RIOS
Após a concessão de licença ambiental necessárias, a Secretaria de Infraestrutura de Chapecó, comandada pelo secretário Luiz Paulo Carraro (Foto), iniciou os trabalhos de limpeza e desassoreamento de rios e córregos que cortam a cidade e, são pontos críticos de alagamentos. O trabalho deve durar pelo menos três meses em vários pontos da cidade. Os trabalhos iniciaram no Lajeado Passo dos Índios, na esquina entre a Rua Mato Grosso e Guaporé, onde é um dos pontos mais críticos. “Iniciamos por onde tem mais problemas. Outro ponto que vamos atacar logo é o Lajeado Passo dos Fortes que passa pelo Ecoparque”, afirmou Carraro.
É PRECISO CUIDAR
Esse trabalho de limpeza e desassoreamento dos rios e córregos é de suma importância para a população que reside nas proximidades destes riachos e sofrem com as fortes chuvas e alagamentos, tendo inclusive perdas financeiras por muitas vezes, além dos transtornos que isso traz, porém, o mais importante para que estes tipos de problemas sejam sanados em toda a cidade é a participação da população, ajudando a monitorar e não deixando que sejam descartados lixos e produtos volumosos nesses riachos. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Marck Ghelen, “no início do ano deu um alagamento e quando fomos limpar encontramos até sofá e geladeira”, informou.