EntretenimentoNotícias

Brasileira roda o mundo desvendando ilhas a bordo de Stand Up Paddle

Há 10 anos a atleta e publicitária Roberta Borsari se aventura pelo mundo com uma prancha de Stand Up Paddle a tiracolo. A paulistana, que esteve no top 10 do circuito mundial de kayaksurf por mais de uma década, conheceu e se apaixonou pelo esporte em viagem ao Havaí em 2010. Desde então, visita ilhas ao redor do globo e, entre as remadas, registra os valiosos aspectos culturais, históricos, sustentáveis e naturais de cada um deles em seu projeto SUPTravessias.

Com ele, já remou com tubarões-martelo em Galápagos, realizou travessias icônicas nas Ilhas de Páscoa no Oceano Pacífico e mostrou a cultura do Sri Lanka, país ainda pouco aberto ao turismo. Em águas nacionais, fez a circunavegação de Fernando de Noronha e foi a primeira brasileira autorizada a fazer a travessia no Arquipélago de Alcatrazes, no litoral norte paulista.

O próximo destino levará Roberta de volta ao início dessa jornada com o SUP já que, nos próximos dias, a publicitária desembarca em Oahu, no Havaí, ilha onde fica Honolulu e o porto de Pearl Harbor.

Além da imensidão de água para desbravar e da cultura polinésia autêntica, o Havaí foi escolhido também por ser berço da filosofia de cura psicológica Ho’oponopono. A prática, criada por um terapeuta havaiano, consiste na repetição de frases curtas com o objetivo de purificar corpo e mente. Roberta conheceu a técnica após diagnóstico de câncer de mama em 2007 e ainda a pratica. A doença foi vencida há dois anos e, desde então, a experiência foi transformada no site www.xocancer.com.br.

Planejamento

As viagens de Roberta levam, em média, seis meses para saírem do papel, dependendo da complexidade da operação e destino eleito. Isto porque a prioridade é sempre ter certeza de que as atividades que quer praticar – como mergulho, SUP ou remo – são adequadas à época do ano. Além disso, as estruturas variam bastante entre as ilhas, então é preciso checar mais do que condições climáticas e de vento, mas também ter estabelecidos apoios locais para garantir que tudo o que é preciso para realizar o esporte em segurança esteja disponível.

Por isso, ela firma parcerias com operadores de mergulho e turismo para suporte com barcos de apoio durante as travessias e para levantar informações sobre os destinos. É preciso ter tudo mapeado, afinal, são horas em cima de uma prancha em locais remotos a ver belezas naturais incríveis tão de perto.

“O Stand Up Paddle é silencioso, tem um bom deslocamento, tem vista à longa distância porque você fica em pé e permite descer da prancha e fazer mergulho ali mesmo onde está”, explica.

Ao lado destas facilidades e tamanha proximidade com a natureza, o esporte é absolutamente sustentável, já que não tem motor, não espalha óleo nas águas e não gera ruído para os animais. Além de se preocupar em gerar a menor quantidade de lixo e impacto possível pelas ilhas em que passa, a atleta também trabalha ativamente pelo meio-ambiente com a Liga das Mulheres pelos Oceanos, instituição que reúne diversas profissionais em prol da conservação das águas.

Viajante solo

Outra preocupação de Roberta nas viagens é a segurança, já que ela parte sempre sozinha para suas expedições. A atleta esteve nas Maldivas, Sri Lanka, Galápagos, Taiti, Ilha de Páscoa e vários outros lugares como uma viajante solo. “Já viajei o mundo inteiro sozinha e me sinto muito segura porque tenho certos cuidados. É preciso conhecer as rotas que vai fazer, estabelecer uma base de apoio, principalmente em lugares remotos, e sempre informar seu cronograma a alguém”, afirma.

Estar atualizada com o que acontece nos universos políticos e culturais de cada destino também é fundamental e faz parte do protocolo. “Pesquiso muito sobre costumes locais e o momento atual da região. É preciso estar bem informada”, completa.

As expedições de Roberta Borsari podem ser vistas no site www.suptravessias.com.br e para mais informações sobre a atleta acesse www.robertaborsari.com.br.

Sobre a atleta

A paulistana Roberta Borsari manteve-se no top 10 do circuito mundial de kayaksurf por mais de 10 anos, conquistou títulos nacionais e internacionais e foi a primeira mulher a surfar de caiaque a pororoca do rio Araguari, na Amazônia, e a realizar diversas travessias inéditas de Stand Up Paddle pelo mundo. Também foi a primeira atleta a receber autorização do Ministério do Meio Ambiente para realizar a travessia em Stand Up Paddle em mar aberto até o arquipélago de Alcatrazes, no litoral paulista, e já fez a circum-navegação de Fernando de Noronha.

Entre as melhores experiências que teve com o projeto SUPTravessias, ela destaca o contato com as espécies endêmicas de Galápagos, no Equador, a arqueologia da Ilha de Páscoa, no Chile, as belezas naturais das Maldivas, os costumes polinésios de Moorea, no Taiti, e as vilas de pescadores do Sri Lanka. (Informações AD Comunicação & Marketing). 

Artigos relacionados

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios