Política

Cleber Fossá cobra permanência 24 horas presencial de profissional de Raio-X no HC

Os vereadores de Chapecó aprovaram moção de apelo, elabora por Cleber Fossá (MDB), para que a direção do Hospital da Criança de Chapecó promova as ações necessárias para garantir permanência 24 horas presencial de profissional técnico de Raio-X, e não em regime de sobreaviso, como ocorre atualmente após a meia-noite. Após este horário, o serviço entra em regime de sobreaviso, no qual o profissional precisa ser acionado pelo Hospital e comparecer à unidade no prazo de até 30 minutos.

Conforme Fossá, porém, os relatos de profissionais da saúde, familiares e responsáveis dão conta de que esse prazo, frequentemente, não é cumprido, gerando atrasos incompatíveis com a urgência que determinados quadros clínicos exigem. “A ausência de profissional de imagem gera certo entrave na linha de cuidado emergencial, retarda confirmação diagnóstica e impacta negativamente no fluxo de atendimento no pronto-socorro, em especial quando há necessidade de internação e cirurgia”, disse.

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O vereador cita que muitos atendimentos pediátricos noturnos envolvem traumas, acidentes, quedas, sinais de aspiração de corpo estranho, infecções pulmonares agudas, desconforto respiratório súbito e edemas agudos de glote – todos cenários em que um exame de imagem imediato é essencial para o diagnóstico, conduta ou decisão rápida. “Em certas situações, uma demora superior a 30 minutos na realização do Raio-X pode agravar o quadro clínico e, inclusive, até levar à morte”, ressaltou Fossá.

O Hospital da Criança de Chapecó é referência regional de pediatria para o Oeste de Santa Catarina, recebendo casos de urgência e emergência de dezenas de municípios vizinhos, inclusive do Paraná e Rio Grande do Sul. “Serviço de sobreaviso, embora regulamentado, não supre a necessidade de uma resposta imediata das instituições pediátricas de referência, especialmente de madrugada, quando há maior vulnerabilidade e menor disponibilidade de transporte para outras unidades”, destacou Fossá.

Chapecó possui posição geográfica estratégica, sendo um polo regional e contando com estrutura de saúde complexa, sendo inadmissível que a criança fique desassistida por falta de um exame básico e essencial como o Raio-X em um tempo oportuno. “A eventual economia gerada por esse modelo de sobreaviso não se justifica frente ao custo humano e social de possíveis agravamentos ou até mortes evitáveis, devendo prevalecer a prevalência do interesse público e da vida da criança”, finalizou ele.

O Hospital da Criança de Chapecó é referência regional de pediatria para o Oeste de Santa Catarina

 

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